Ativos Imobilizados no Setor Elétrico: Unitização e Normas da ANEEL

Gestão de Ativos
29 de abril de 2025

A gestão eficiente dos Ativos Imobilizados no Setor Elétrico é um dos principais pilares estratégicos para a sustentabilidade e eficiência operacional e financeira das empresas do setor elétrico que atuam sob a regulamentação da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), além de ser um grande diferencial competitivo. Com a Resolução Normativa revisada nº 674/2015 e o Manual de Controle Patrimonial do Setor Elétrico (MCPSE), tornou-se indispensável para concessionárias e permissionárias ajustarem seus processos contábeis e patrimoniais de acordo com as exigências regulatórias. 

Adequar-se às normas da ANEEL não é apenas uma obrigação legal, mas também um grande diferencial competitivo e uma oportunidade de fortalecer a governança corporativa, otimizar a utilização dos ativos e estruturar corretamente os parâmetros para a remuneração tarifária, visando garantir a transparência, rentabilidade e sustentabilidade de suas operações. 

Por que a unitização dos ativos é tão importante? 

No setor elétrico, a unitização dos ativos — o cadastro adequado por Unidade de Cadastro (UC) e Unidade de Adição e Retirada (UAR) — é essencial para atender ao padrão de controle patrimonial exigido pela ANEEL. A falta dessa estruturação pode gerar inconsistências contábeis, impactar negativamente na revisão tarifária e resultar em prejuízos financeiros para a organização. 

Cada ativo, seja um poste, transformador ou condutor, deve ser identificado de forma individualizada ou em massa, conforme critérios técnicos e contábeis estabelecidos no MCPSE, permitindo rastreabilidade física e contábil, controle mais preciso da depreciação e maior eficiência na substituição ou baixa de ativos. 

Como a Contabilização Correta beneficia sua Empresa? 

Ativos Imobilizados no Setor Elétrico  representam grandes volumes de investimento. Por isso, a contabilização adequada deles  é vital para que os investimentos realizados sejam refletidos de forma precisa nas tarifas aprovadas pela ANEEL. Isso inclui: 

  • Registro pelo custo médio: incorporando despesas como mão de obra, frete e serviços de terceiros. 
  • Controle físico e contábil integrado: utilizando sistemas como o Mapa de Informação Georreferencial (MIG) e sistemas contábeis automatizados. 
  • Gestão de ordens de imobilização e desativação (ODI e ODD): estruturando a movimentação dos ativos de maneira controlada. 
  • Depreciação adequada: aplicando o método linear conforme a vida útil regulamentada, essencial para demonstrar a real capacidade econômica da empresa. 

Principais desafios enfrentados pelas empresas na Adequação às Normas da ANEEL 

A adaptação aos requisitos da ANEEL envolve desafios relevantes, como: 

  • Parametrização correta dos sistemas de controle: erros podem resultar em impactos financeiros significativos. 
  • Integração de áreas: setores como Engenharia, Almoxarifado e Contabilidade precisam atuar de maneira coordenada. 
  • Padronização dos cadastros: considerando alterações em ativos, modernizações e novas aquisições. 
  • Conciliação física e contábil periódica: manutenção da integridade entre o que está em operação e o que consta nos registros contábeis. 

Apesar da ANEEL admitir uma tolerância de até 2% entre o controle físico e contábil, conforme o MCPSE, no entanto é essencial buscar o grau máximo de precisão possível, pois os resultados obtidos a partir do processo de unitização visa a maturidade do controle patrimonial tendo como consequência a conformidade regulatória da ANEEL. 

Benefícios da Conformidade com as Normas da ANEEL 

Empresas que estruturam seus Ativos Imobilizados no Setor Elétrico de acordo com o regulador obtêm vantagens como: 

  • Maior transparência nas informações financeiras; 
  • Redução de riscos de autuações e penalidades; 
  • Base técnica adequada para a remuneração tarifária; 
  • Melhor planejamento estratégico de investimentos; 

Fortalecimento da relação com stakeholders

Além disso, a gestão eficiente dos ativos contribui para a competitividade, a sustentabilidade e a expansão das operações no setor elétrico. 

Conclusão 

A conformidade com as normas da ANEEL para os Ativos Imobilizados no Setor Elétrico demanda organização, conhecimento técnico e sistemas estruturados de gestão patrimonial. Esta prática fortalece os resultados financeiros, melhora a eficiência operacional e amplia a transparência perante o mercado. 

A M1 Consultoria está preparada para apoiar sua empresa na implementação das melhores práticas de gestão patrimonial. Entre em contato e saiba como evoluir sua estrutura de ativos de forma estratégica e eficiente. 

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