A depreciação inadequada dos ativos patrimoniais pode parecer um detalhe contábil técnico, mas na prática, representa um risco estratégico significativo para empresas que buscam manter a transparência financeira, a saúde do balanço e a credibilidade do seu valuation. Ignorar a vida útil real dos ativos pode distorcer custos operacionais, inflar ou subestimar indicadores contábeis e até comprometer a base tributária, gerando impactos severos nos resultados financeiros.
Como a depreciação inadequada distorce os números
Ativos mal depreciados geram distorções contábeis que comprometem a acuracidade dos demonstrativos. Quando a vida útil registrada de um ativo está desatualizada — seja por excesso de conservadorismo ou por negligência — os efeitos se espalham por diversos setores:
Essas distorções afetam diretamente o valuation da empresa, pois os métodos de avaliação — seja pelo fluxo de caixa descontado ou múltiplos de mercado — dependem de demonstrações contábeis fidedignas e ajustadas à realidade.
O papel do CPC 23 na revisão das taxas de depreciação
Segundo o CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro, a revisão da vida útil dos ativos deve ocorrer sempre que houver indícios de mudança relevante na condição operacional do bem. O pronunciamento permite ajustes prospectivos nas taxas de depreciação, considerando fatores como:
A ausência de revisões periódicas pode resultar em erro contábil contínuo, mascarado sob a aparência de conformidade, e isso, além de ir contra as boas práticas, representa um risco de onerar o resultado da empresa, tanto no aspecto societário quanto fiscal.
Ajustes patrimoniais que evitam sobrecarga fiscal e societária
A superavaliação da depreciação, ainda que resulte em menor imposto a pagar no curto prazo, pode comprometer a análise econômica da empresa a longo prazo. Já a subavaliação da depreciação aumenta artificialmente os lucros, elevando a carga tributária e distorcendo o valor contábil dos ativos no balanço.
A conciliação físico-contábil e a revisão técnica das vidas úteis, aliadas à aplicação correta do CPC 23, são medidas relevantes para:
Depreciação correta: um ativo estratégico na valorização empresarial
Manter um controle patrimonial alinhado às práticas contábeis atuais, com base em laudos técnicos e sistemas integrados de gestão de ativos, fortalece a governança e prepara a empresa para auditorias, fusões, aquisições ou mesmo ofertas públicas.
Em síntese, a depreciação inadequada não é apenas um erro contábil: é uma falha estratégica que pode comprometer o valor percebido da empresa no mercado. Com a aplicação adequada do CPC 23 e a gestão técnica da vida útil dos ativos, é possível transformar esse passivo oculto em um ativo que contribui para o valor e a transparência financeira.
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