Alta nos impostos pode frear o futuro sustentável
Nos últimos anos, a energia solar tem ganhado destaque como uma alternativa sustentável e econômica para consumidores brasileiros. Contudo, a recente decisão do governo de elevar a alíquota de importação de painéis solares de 9,6% para 25% trouxe um alerta preocupante para o setor. Essa mudança afeta diretamente o consumidor final e coloca em xeque o futuro de muitos projetos solares no país.
O Impacto Direto no Bolso do Consumidor
Com o aumento da tributação, o custo dos sistemas fotovoltaicos residenciais pode crescer até 13%, de acordo com especialistas do setor. Para o consumidor final, isso significa que a promessa de economizar na conta de energia elétrica com um investimento inicial acessível pode se tornar um desafio. Pequenas empresas e residências, que compõem grande parte dos novos adeptos da energia solar, poderão enfrentar dificuldades em aderir à tecnologia.
Além disso, o aumento dos custos pode desacelerar a transição para fontes renováveis, já que muitos consumidores optam por postergar ou cancelar seus planos de instalação de sistemas solares. Esse efeito cascata também pode prejudicar os esforços do país em diversificar sua matriz energética e atingir metas de sustentabilidade.
Riscos para os Projetos Futuros
Os projetos em larga escala, como parques solares e instalações comerciais, não estão imunes ao impacto da nova tributação. A Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) alerta que mais de 25 GW em projetos podem ser inviabilizados, o que representa uma perda potencial de R$ 97 bilhões em investimentos até 2026. Isso afeta diretamente a geração de empregos, a competitividade do setor e a capacidade do Brasil de expandir sua infraestrutura de energia limpa.
Empreendedores do setor também destacam que a indústria nacional ainda não possui capacidade suficiente para suprir a demanda, o que pode levar a um desabastecimento temporário e maiores custos operacionais. Nesse cenário, consumidores finais e empresas que dependem de energia solar se tornam reféns de um mercado instável e com preços elevados.
Reações e Desafios para o Setor
Entidades setoriais reagiram com preocupação à medida, destacando os riscos para a competitividade do Brasil no mercado global de energia renovável. Por outro lado, defensores da alta tributação argumentam que a mudança busca fortalecer a indústria nacional, incentivando a produção interna de equipamentos fotovoltaicos.
No entanto, especialistas alertam que é preciso equilíbrio. A transição para uma matriz energética sustentável exige políticas que promovam tanto o desenvolvimento da indústria nacional quanto a acessibilidade para os consumidores. O setor enfrenta agora o desafio de buscar alternativas para reduzir os custos, seja por meio de incentivos fiscais, financiamentos atrativos ou parcerias público-privadas.
Conclusão: Um Caminho Sustentável e Equilibrado
Embora o aumento da tributação tenha como objetivo proteger a indústria nacional, os impactos para o consumidor final e os projetos futuros são significativos. O Brasil está em um momento crucial para consolidar sua posição como líder em energia renovável. Para isso, será fundamental adotar políticas que incentivem a produção nacional sem prejudicar o acesso à energia solar para empresas e famílias.
Se você quer saber mais sobre como se adaptar a essas mudanças e explorar soluções para reduzir os impactos, entre em contato conosco. Vamos construir juntos um futuro mais sustentável e acessível para todos.
RMO: Escritório de Gerenciamento de Riscos
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